quarta-feira, 10 de abril de 2013

Adeus!

Ola gente tudo bem? Infelizmente 2012 passou tão rápido ... acabou que agora, temos que nos despedir, pois com 2012 nós deixamos também a nossa querida professora Lurdinha, que foi quem teve toda essa incrível ideia! Um grande Beijo! E aqui vou mandar algumas fotos que vivemos ao longo de 2012 ...













E uma musiquinha que está nossa cara!

Oração ao Tempo/Maria Gadú

És um senhor tão bonito
quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo

Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
és um dos Deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que eu te digo
Tempo tempo tempo tempo

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espelhasse benefícios
Tempo tempo tempo tempo

O que usaremos pra isso
Fica guardado um sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo

Ainda sim acredito
Ser possível reunir-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo

Portando peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo














quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sentiremos a falta de Oscar Niemeyer


O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio às 21h55 desta quarta-feira (5). Ele estava internado desde 2 de novembro no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em 15 de dezembro.

Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.

Visita à Passarela do Samba

Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.
"Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado", disse Niemeyer, na ocasião.
O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.

Trabalho em ateliê para festejar 104 anos

Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Em agosto de 2011, ele lançou o livro "As igrejas de Oscar Niemeyer" (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.
Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.
"As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor", explicou Niemeyer, na ocasião.

Histórico de internações

O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.
No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.
Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.
Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.
Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.
Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.
Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.
Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

Filha do arquiteto morreu em junho

A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.
Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.
Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.
Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.
"O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada", comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.
Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fernando Sabino!

Fernando Tavares Sabino, filho do procurador de partes e representante comercial Domingos Sabino, e de D. Odete Tavares Sabino, nasceu a 12 de outubro de 1923, Dia da Criança, em Belo Horizonte.
Em 1930, após aprender a ler com a mãe, ingressa no curso primário do Grupo Escolar Afonso Pena, tendo como colega Hélio Pellegrino, que já era seu amigo dos tempos do Jardim da Infância. Torna-se leitor compulsivo, de tal forma que mais de uma vez chega em casa com um galo na testa, por haver dado com a cabeça num poste ao caminhar de livro aberto diante dos olhos. Desde cedo revela sua inclinação para a música, ouvindo atentamente sua irmã e o pai ao piano.
Em 1934, entra para o escotismo, onde permanece até os 14 anos. Disse ele em sua crônica "Uma vez escoteiro":

"Levei seis anos de minha infância com um lenço enrolado no pescoço, flor-de-lis na lapela e pureza no coração, para descobrir que não passava de um candidato à solidão. Alguma coisa ficou, é verdade: a certeza de que posso a qualquer momento arrumar a minha mochila, encher de água o meu cantil e partir. Afinal de contas aprendi mesmo a seguir uma trilha, a estar sempre alerta, a ser sozinho, fui escoteiro — e uma vez escoteiro, sempre escoteiro".
Com 12 anos incompletos, em 1935, torna-se locutor do programa infantil "Gurilândia" da Rádio Guarani de Belo Horizonte. Freqüenta o Curso de Admissão de D. Benvinda de Carvalho Azevedo, no qual adquire conhecimentos de gramática que lhe serão muito úteis no futuro em sua profissão.
Ingressa no curso secundário do Ginásio Mineiro, onde demonstra grande interesse pelo estudo de Português. Suas primeiras tentativas literárias sofrem influências dos livros de aventuras que vive lendo, principalmente Winnetou, de Karl May, e dos romances policiais de Edgar Wallace, Sax Rohmer e Conan Doyle, entre outros. Nessa época, por iniciativa do irmão Gerson, tem seu primeiro conto policial estampado na revista "Argus", órgão da Secretaria de Segurança de Minas Gerais. Passada a primeira emoção vem o desapontamento: o nome do autor, na revista, consta como sendo Fernando Tavares "Sobrinho".
Em 1938, ajuda a fundar um jornalzinho chamado "A Inúbia" (mesmo sem saber exatamente o que isso vem significar) no Ginásio Mineiro. Ao final do curso, embora desatento, "levado" e irrequieto, conquista a medalha de ouro como o primeiro aluno da turma. Começa a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos nas revistas "Alterosas" e "Belo Horizonte". Participa de concursos de crônicas sobre rádio e de contos, obtendo seguidos prêmios.
Nadador, em 1939, bate vários recordes em sua especialidade: o nado de costas. Compete e ganha inúmeras medalhas em campeonatos nas cidades de Uberlândia, São Paulo e Rio de Janeiro. Participa da Maratona Nacional de Português e Gramática Histórica, empatando com Hélio Pellegrino no segundo lugar em Minas Gerais e em todo o Brasil. Viajam juntos ao Rio para receber em sessão solene o prêmio das mãos do mineiro Gustavo Capanema, então Ministro da Educação.
Aprende taquigrafia, em 1940, para escrever mais depressa. Começa a ler, com grande obstinação, os clássicos portugueses a partir dos quinhentistas Gil Vicente e João de Barros, entre outros, até os romancistas como Alexandre Herculano, Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco. Antes de chegar a Eça de Queiroz e a Machado de Assis, aos 17 anos, está decidido a ser gramático. Escreve um artigo de crítica sobre o dicionário de Laudelino Freire, que tem o orgulho de ver estampado no jornal de letras "Mensagem", graças ao diretor Guilhermino César, escritor mineiro que se torna amigo de Fernando Sabino e seu grande incentivador. João Etienne Filho, secretário de "O Diário", órgão católico, é outro a estimulá-lo no início de sua carreira. Nele publica artigos literários, juntamente com Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino, formando com eles um grupo de amigos para sempre.
No período de 1941 a 1944 presta serviço militar na Arma de Cavalaria do CPOR. Inicia o curso superior na Faculdade de Direito. Convive com escritores e, por indicação de seu amigo Murilo Rubião, ingressa no jornalismo como redator da "Folha de Minas". Orientado por Marques Rebelo, reúne seus primeiros contos no livro "Os Grilos não Cantam Mais", publicado no Rio de Janeiro à sua própria custa. Bem recebido pela crítica, lhe vale principalmente pela carta recebida de Mário de Andrade, a partir da qual inicia com ele uma correspondência das mais preciosas para a sua carreira de escritor. (veja em Lições do Mestre). Colabora no jornal literário do Rio "Dom Casmurro", revista "Vamos Ler" e "Anuário Brasileiro de Literatura".
Em 1942, é admitido como funcionário da Secretaria de Finanças de Minas Gerais e dá aulas, nas horas vagas, de Português no Instituto Padre Machado. Conhece pessoalmente o poeta Carlos Drummond de Andrade, dele se tornando amigo através de correspondência e, mais tarde, no Rio, de convivência.
No ano seguinte é nomeado oficial de gabinete do secretário de Agricultura. Faz estágio de três meses como aspirante no Quartel de Cavalaria de Juiz de Fora, período que serviria de inspiração para hilariantes episódios no livro "O Grande Mentecapto". Inicia uma colaboração regular para o jornal "Correio da Manhã", do Rio e conhece seu futuro amigo Vinicius de Moraes. Prepara sua mudança para o Rio de Janeiro. Publica o ensaio "Eça de Queiroz em face do cristianismo" na revista "Clima", de São Paulo (SP).
Integra, em 1944, a equipe mineira na Olimpíada Universitária de São Paulo, como pretexto para conhecer pessoalmente Mário de Andrade. Lêem, em voz alta, os originais da novela "A Marca", que é publicada em seguida pela José Olympio Editora. Muda-se para o Rio, assumindo o cargo de Oficial do Registro de Interdições e tutelas da Justiça do Distrito Federal. Convive com Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Carlos Lacerda, Di Cavalcanti, Moacyr Werneck de Castro, Manuel Bandeira e Augusto Frederico Schmidt, entre outros.
Participa da delegação mineira no Congresso Brasileiro de Escritores em São Paulo, no ano de 1945, onde, durante a sessão plenária de encerramento, em desafio à polícia ali presente, sugere ao publico que seja lida a Moção de Princípios proclamada pelo Congresso, exigindo do ditador Getúlio Vargas a abolição da censura e a restauração do regime democrático no Brasil, com convocação de eleições diretas. Conhece Clarice Lispector, dando início a uma intensa amizade.

No ano seguinte forma-se em Direito e licencia-se do cargo que exerce na Justiça, embarcando com Vinícius de Moraes para os Estados Unidos. Passa a residir em Nova York, trabalhando no Escritório Comercial do Brasil e, posteriormente, no Consulado Brasileiro. Começa a escrever o romance "O Grande Mentecapto", que só viria retomar 33 anos depois. Colabora com o jornal "Diário de Notícias", do Rio.
Em 1947, envia crônicas de Nova York para serem publicadas aos domingos nos jornais "Diário Carioca" e "O Jornal", do Rio, que são transcritas por diversos jornais do resto do país. Começa a escrever "Ponto de Partida" (romance), e outro, "Movimentos Simulados", os quais não chega a concluir mas que serão aproveitados em "Encontro Marcado". Realiza uma série de entrevistas com Salvador Dali e faz reportagem sobre Lazar Segal.
Volta ao Brasil em 1948, a bordo de um navio cargueiro que se incendeia em meio a uma tempestade, a caminho de Bermudas. No Rio, é transferido para o cargo de escrivão da Vara de Órfãos e Sucessões. Crônica semanal no Suplemento Literário de "O Jornal".
Em 1949, escreve crônicas e artigos para diversos jornais brasileiros. Em 1950, reúne várias delas sobre sua experiência americana no livro "A Cidade Vazia".
Publicação em tiragem limitada do livro "A Vida Real", em 1952, composto de novelas sob a inspiração de "emoções vividas durante o sono". Escreve, sob o pseudônimo de Pedro Garcia de Toledo, diariamente, "O Destino de Cada Um", nota policial no jornal "Diário Carioca". Escreve crônicas com o título geral "Aventuras do Cotidiano", no "Comício", "semanário independente" fundado e dirigido por Joel Silveira, Rafael Correia de Oliveira e Rubem Braga. Colaboração com a revista "Manchete" a partir do primeiro número, que se prolongará por 15 anos, a princípio sob o título "Damas e Cavalheiros", posteriormente "Sala de Espera" e "Aventuras do Cotidiano".
Em 1954 faz campanha política no Recife e em Fortaleza, a convite de Carlos Lacerda. Lança tradução do dicionário de Gustave Falubert. Viaja pelo sul do Brasil em companhia de Millôr Fernandes. Em companhia de Otto Lara Resende, então diretor da "Manchete", antecipa em entrevista pessoal e exclusiva o lançamento da candidatura do General Juarez Távora à Presidência da República.
Juscelino Kubitscheck, governador de Minas Gerais, também candidato à Presidência, o convida para jantar no Palácio Mangabeiras, em 1955. Decepcionado com a conversa, assume no "Diário Carioca" a cobertura da agitada campanha de Juarez Távora. Viaja por todo o país — mais de 150 cidades — em companhia do mineiro Milton Campos, candidato a vice.
Em 1956, publica o romance "O Encontro Marcado", um grande sucesso de crítica e de público, com uma média de duas edições anuais no Brasil e várias no exterior, além de adaptações teatrais no Rio e em São Paulo.
É exonerado, a pedido, em 1957, do cargo de escrivão, passando a viver exclusivamente de sua produção intelectual como escritor e jornalista. Passa a escrever crônica diária para o "Jornal do Brasil" e mensal para a revista "Senhor".
O relato da viagem à Europa, feita pela primeira vez por Fernando Sabino em 1959 está no livro "De Cabeça para Baixo". Comparece ao lançamento de "O Encontro Marcado" em Lisboa, Portugal. Visita vários países, remetendo crônicas diárias para o "Jornal do Brasil", semanais para "Manchete" e mensais para a revista "Senhor", perfazendo um total de 96 crônicas em 90 dias de viagem.
Até o ano de 1964, depois de sua volta ao Rio, dedica-se à produção de dezenas de roteiros e textos de filmes documentários para diversas empresas.
Em 1960 faz viagem a Cuba, como correspondente do "Jornal do Brasil", na comitiva de Jânio Quadros, eleito Presidente da República e ainda não empossado. Faz reportagem sobre a revolução cubana, "A Revolução dos Jovens Iluminados", constante do livro com que inaugura a Editora do Autor, fundada por ele em sociedade com Rubem Braga e Walter Acosta, ocasião em que também são lançados "Furacão sobre Cuba", de Jean-Paul Sartre (presente ao acontecimento com sua mulher Simone de Beauvoir); "Ai de ti, Copacabana", de Rubem Braga; "O Cego de Ipanema", de Paulo Mendes Campos e "Antologia Poética", de Manuel Bandeira. Fernando Sabino lança o livro "O Homem Nu" pela nova editora.
Em 1962 publica "A Mulher do Vizinho", que recebe o Prêmio Cinaglia do Pen Club do Brasil. Seu livro "O Encontro Marcado" é publicado na Alemanha. Escreve o argumento, roteiro e diálogos do filme dirigido por Roberto Santos "O Homem Nu", tendo Paulo José no papel principal. Posteriormente, a história é novamente filmada, com o ator Cláudio Marzo no papel principal.
No programa "Quadrante", da Rádio Ministério da Educação, em 1963, Paulo Autran lia crônicas semanais de Sabino e de Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Dinah Silveira de Queiroz, Cecília Meireles, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. Uma seleção dessas crônicas foi publicada pela Editora do Autor em dois volumes:"Quadrante 1" e "Quadrante 2". Como os demais colaboradores de órgãos oficiais, é automaticamente efetivado no cargo de redator do Serviço Público, da Biblioteca Nacional e mais tarde da Agência Nacional, cabendo-lhe a elaboração de textos para filmes de curta metragem. Seu livro "O Encontro Marcado" é editado na Espanha e na Holanda.
É contratado, em 1964, durante o governo João Goulart, para exercer as funções de Adido Cultural junto à Embaixada do Brasil em Londres. Continua mandando seus relatos para o "Jornal do Brasil", "Manchete" e revista "Cláudia". Faz a leitura semanal de uma crônica na BBC de Londres em programa especial para o Brasil.
Em 1965 fica a seu encargo de compor a delegação britânica que participará no Festival Internacional de Cinema no Rio de Janeiro. Comparecem os diretores Alexander Mackendrick, Fritz Lang e Roman Polanski. Representa o Brasil no Festival Internacional de Cinema, em Edimburgo, na Escócia, e no Congresso Internacional de Literatura do Pen club em Bled, na Iugoslávia, onde reencontra Pablo Neruda.
Faz a cobertura, em 1966, da Copa do Mundo de Futebol para o "Jornal do Brasil". Desfaz a sociedade na Editora do Autor e, com Rubem Braga, funda a Editora Sabiá.
A Sabiá inicia sua carreira de grande sucesso, em 1967, lançando — além dos de seus proprietários — livros de Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Augusto Frederico Schmidt, Jorge de Lima, Cecília Meireles, Dante Milano, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto, Autran Dourado, Dalton Trevisan, Clarice Lispector, Murilo Mendes, Stanislaw Ponte Preta — e a série "Antologia Poética" dos maiores poetas contemporâneos, não só brasileiros como, também, dos sul-americanos Pablo Neruda e Jorge Luiz Borges. Edita romances de grande sucesso internacional como "Boquinhas Pintadas", de Manuel Puig, "O Belo Antônio", de Vitaliano Brancati, "A Casa Verde", de Mario Vargas Llosa, e toda a obra do Prêmio Nobel Gabriel García Márquez, a partir do famoso "Cem Anos de Solidão". Seu livro "O Encontro Marcado" é lançado na Inglaterra. Publica o artigo "Minas e as Cidades do Ouro" pela revista "Quatro Rodas".
No anos seguinte "O Encontro Marcado" é lançado na Inglaterra em pocket-book. No dia 13 de dezembro a Editora Sabiá programou uma festa no Museu de Arte Moderna, no Rio, com o lançamento de vários livros, entre os quais: "Revolução dentro da Paz", de Dom Hélder Câmara; "Roda Viva", de Chico Buarque de Holanda; "O Cristo do Povo", de Márcio Moreira Alves e, fechando com chave de ouro, "Nossa luta em Sierra Maestra", de Che Guevara. Nesse dia é editado o Ato Institucional que oficializa a ditadura militar e, como não poderia deixar de ser, a festa não se realiza.
Sabino segue para Lisboa, Roma, Paris, Berlim, Londres e Nova York, em 1969, como enviado especial do "Jornal do Brasil", para uma série de reportagens sobre "O que está acontecendo nas maiores cidades do mundo ocidental". Publica, pela Sabiá, um livro de literatura infantil: "Evangelho das Crianças", escrito com a colaboração de Marco Aurélio Matos.
A convite do governo alemão, em 1971, volta à Europa. Realiza reportagem sob o título "Ballet de Márcia Haydée em Stutgart" para a revista "Manchete". De volta ao Brasil realiza um super-8 curta-metragem sobre Rubem Braga, "O Dia de Braga", exibido pela TV Globo e que lhe servirá de modelo para os futuros documentários em 35 mm sobre escritores brasileiros.
Em 1972, vende a Sabiá para a José Olympio. Viaja para Los Angeles, onde produz e dirige com David Neves, para a TV Globo, uma série de oito mini-documentários sobre Hollywood, "Crônicas ao Vivo". Entrevista Alfred Hitchcock e Broderick Crawford. Escreve três reportagens para a "Realidade".
Com David Neves, no ano seguinte, funda a Bem-Te-Vi Filmes Ltda. Filma "A Ponte da Amizade", documentário rodado em Assunção - Paraguai, para o Departamento Comercial do Itamaraty, registrando a participação do Brasil na Feira Internacional de Indústria e Comércio. Realiza uma série de documentários cinematográficos "Literatura Nacional Contemporânea", sobre dez escritores brasileiros: Érico Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Jorge Amado, João Guimarães Rosa, Pedro Nava, José Américo de Almeida e Afonso Arinos de Melo Franco.
Em 1974, viaja a Buenos Aires, de onde escreve crônicas para o "Jornal do Brasil". Em 1975, vai ao Oriente Médio, com David Neves e Mair Tavares, onde produz e dirige o filme "Num Mercado Persa", documentário sobre a participação do Brasil na Feira Internacional de Indústria e Comércio, em Teerã. Publica "Gente I" e "Gente II", com crônicas, reminiscências e entrevistas de personalidades de destaques nas letras, nas artes, na música e no esporte.
1976, entre viagens a Buenos Aires, cidade do México, Los Angeles, marca o lançamento do livro "Deixa o Alfredo Falar!". Participa da Feira do Livro de Buenos Aires. Após 16 anos de colaboração, deixa o "Jornal do Brasil".
Inicia, em 1977, a publicação de crônica semanal sob o título de "Dito e Feito" no jornal "O Globo". Sua colaboração se prolongará por 12 anos sem qualquer interrupção e era reproduzida no "Diário de Lisboa" e em oitenta jornais no Brasil. Viagem a Manaus, da qual resulta no livro "Encontro das Águas". Com Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga, integra a série "Para Gostar de Ler".
Vai à Argélia, em 1978, realizar filme sobre Argel e a participação brasileira na Feira Internacional de Indústria e Comércio, intitulado "Sob Duas Bandeiras". Como em todas as viagens que realiza ao exterior, envia crônicas para o jornal "O Globo".
Em 1979, retoma e acaba em dezoito dias de trabalho ininterrupto o romance "O Grande Mentecapto", que havia iniciado há 33 anos, um sucesso literário. O livro servirá de argumento para o filme com o mesmo nome, dirigido por Oswaldo Caldeira e com Diogo Vilela no papel principal. É adaptado para o teatro em Minas e São Paulo.
Publica "A Falta Que Ela Me Faz". Recebe o Prêmio Jabuti pelo romance "O Grande Mentecapto". Filma a participação do Brasil na Feira Internacional de Indústria e Comércio em Hannover, em 1980.
Recebe o Prêmio Golfinho de Ouro na categoria de Literatura, concedido pelos Conselhos Estaduais de Educação e Cultura do Rio de Janeiro. Realiza viagens ao Peru e aos Estados Unidos, e dois documentários em vídeo sobre a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1981.
Em 1982, lança o romance "O Menino no Espelho", ilustrado por Carlos Scliar, que passa a ser adotado em inúmeros colégios do país. Percorre várias cidades brasileiras, participando do projeto Encontro Marcado, ciclo de palestras de escritores nas universidades provido pela IBM.
Lança o livro "O Gato Sou Eu", em 1983.
Publica os livros "Macacos Me Mordam", conto em edição infantil, com ilustrações de Apon e "A Vitória da Infância", seleção de contos e crônicas sobre crianças, em 1984. Seu livro "O Grande Mentecapto" é lançado em Lisboa.
"A Faca de Dois Gumes" é seu novo livro, em 1985. Uma das novelas é adaptada para o cinema, com o mesmo título, dirigida por Murilo Sales. Escreve uma peça teatral, baseada em "Martini Seco", encenada no Rio de Janeiro. É condecorado com a Ordem do Rio Branco no grau de Grã-Cruz pelo governo brasileiro. Publica, no "New York Times", o artigo "The Gold Cities of Minas Gerais".
Em 1986, realiza inúmeras viagens: Londres, Tókio, Hong-Kong, Macau e Singapura. Escreve "Belo Horizonte de todos os tempos" para o Banco Francês-Brasileiro.
Publica "O Pintor que Pintou o Sete", história infantil, a novela "Martini Seco" em edição para-didática, e três seleções: "As Melhores Histórias", "As Melhores Crônicas" e "Os Melhores Contos", em 1987.
É lançado "O Tabuleiro das Damas", um esboço de autobiografia, em 1988. Escreve suas últimas crônicas para "O Globo", do qual se despede no final do ano.
Em 1989 o filme "O Grande Mentecapto" é premiado no Festival Internacional de Gramado. Novas viagens pelo mundo e o lançamento do livro "De Cabeça Para Baixo", reportagens literárias e jornalísticas sobre as suas viagens pelo mundo de 1959 a 1986.
No ano seguinte esse filme é exibido no Festival Internacional de Cinema em Washington D.C., e recebe um prêmio. Lança o livro "A Volta Por Cima".
Em 1991, lança o livro "Zélia, Uma Paixão", biografia autorizada de Zélia Cardoso de Mello, Ministra da Fazenda no governo Collor, com tratamento literário. Os escândalos em sua vida privada e sua saída do governo foram motivo de grande repercussão entre os brasileiros, criando clima hostil ao escritor. Por ironia do destino, nesse mesmo ano sua novela "O Bom Ladrão", do livro "A Faca de Dois Gumes", é lançada em edição extra como brinde ao dicionário de Celso Luft, com tiragem recorde de 500.000 exemplares.
Viaja ao Chile, em 1992, para preparar a edição de "Zélia, Uma Paixão" em castelhano. Edição paradidática de " O Bom Ladrão".
Lança, em 1993, "Aqui Estamos Todos Nus", uma trilogia de novelas "de ação, fuga e suspense".
No ano seguinte lança o livro "Com a Graça de Deus", "uma leitura fiel do Evangelho inspirada no humor de Jesus".
Em 1995, a Editora Ática relança a seleção, revista e aumentada, de "A Vitória da Infância", com a qual Fernando Sabino reafirma sua determinação ao longo da vida inteira de preservar a criança dentro de si. Ou, como ele mesmo escreveu: "Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam: o que você quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu diria que quero ser menino".O autor faleceu dia 11 de outubro de 2004 na cidade do Rio de Janeiro. A seu pedido, seu epitáfio é o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino".

Em 2006, é lançada a 82ª edição de "O encontro marcado".
BIBLIOGRAFIA:
- Os grilos não cantam mais, contos, Pongetti, 1941

- A marca, novela, José Olympio, 1944

- A cidade vazia, crônicas e histórias de Nova York, O Cruzeiro, 1950

- A vida real, novelas, Editora A Noite, 1952

- Lugares-comuns, dicionário, MEC - Cadernos de Cultura, 1952

- O encontro marcado, romance, Civilização Brasileira, 1956

- O homem nu, contos e crônicas, Editora do Autor, 1960

- A mulher do vizinho, crônicas, Editora do Autor, 1962

- A companheira de viagem, crônicas,Editora do Autor 1965

- A inglesa deslumbrada,crônicas e histórias da Inglaterra e do Brasil, Ed Sabiá/1967

- Gente, crônicas e reminiscências, Record, 1975

- Deixa o Alfredo falar!, crônicas e histórias, Record, 1976

- O encontro das águas, crônica irreverente de uma cidade tropical,Editora Record/1977

- O grande mentecapto, romance, Record, 1979

- A falta que ela me faz, contos e crônicas, Record, 1980

- O menino no espelho, romance, Record, 1982

- O gato sou eu, contos e crônicas, Record, 1983

- Macacos me mordam, conto em edição infantil, Record, 1984

- A vitória da infância, crônicas e histórias, Editora Nacional, 1984

- A faca de dois gumes, novelas, Record, 1985

- O pintor que pintou o sete, história infantil, Berlendis & Vertecchia,1987

- Os melhores contos, seleção, Record, 1987

- As melhores histórias, seleção, Record, 1987

- As melhores crônicas, seleção, Record, 1987

- Martini seco, novela, Ática, 1987

- O tabuleiro das damas, esboço de autobiografia, Record, 1988

- De cabeça para baixo, relato de viagens, Record, 1989

- A volta por cima, crônicas e histórias curtas, Record, 1990

- Zélia, uma paixão, romance-biografia, Record, 1991

- O bom ladrão, novela, Ática, 1992

- Aqui estamos todos nus, novela, Record, 1993

- Os restos mortais, novela, Ática, 1993

- A nudez da verdade, novela, Ática, 1994

- Com a graça de Deus, leitura fiel do Evangelho, Record, 1995

- O outro gume da faca, novela, Ática, 1996

- Obra reunida - 3 volumes, Nova Aguilar, 1996

- Um corpo de mulher, novela, Ática, 1997

- O homem feito, novela, Ática, 1998

- Amor de Capitu, recriação literária, Ática, 1998

- No fim dá certo, crônicas e histórias, Record, 1998

- A Chave do Enigma, crônicas, Record, 1999

- O Galo Músico, crônicas, Record, 1999

- Cara ou Coroa? (júnior), crônicas, Ática, 2000

- Duas Novelas de Amor,
novelas, Ática, 2000

- Livro aberto - Páginas soltas ao longo do tempo, crônicas, Record, 2001

- Cartas perto do coração, correspondência com Clarice Lispector, Record, 2001.

- Cartas na mesa, correspondência com Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio Pellegrino, Record, 2002.

- Os caçadores de mentira, história infantil, Rocco, 2003.

- Os movimentos simulados, romance, Record, 2004.
PRÊMIO:- Em julho de 1999 recebeu da Academia Brasileira de Letras o maior prêmio literário do Brasil, "Machado de Assis", pelo conjunto de sua obra.
O valor do prêmio, R$40.000,00, foi doado pelo autor a instituições destinadas a crianças carentes. O desembargador Alyrio Cavallieri, ex-juiz de menores, revelou que em 1992, todos os direitos recebidos pelo autor do polêmico livro "Zélia, uma paixão" também foram distribuídos a crianças pobres.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dia da Consciência Negra!

História do Dia Nacional da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

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Livro Pin e Motivo D'eu não ter ido na viajem à Barbacena!


Livro Pin E Motivo D'eu não ter ido na viajem!



O Livro Pin foi uma obra inesquecível. É um livro que envolve suspense que me deixou com bastante vontade cada vez mais de descobrir qual era seu final, o envolvimento que o autor faz com cada parte do livro é maravilhoso, as história baseadas em fatos reais ou não, são bastante legais, e interessantes. O Homem de Branco por exemplo foi uma de minhas partes favoritas. Gostaria muito de ter ido a excursão, porém não pude por ser aniversário da minha mãe. Me disseram que foi muito bacana! Bom, o livro Pin também é um livro que fala da amizade, amor. Que envolve um romance com suspense, uma mistura perfeita. É de emocionar quando Joes encontra Carla, é de arrepiar quando os meninos vão no cemitério, e quando o “foguinho” conta a história do homem de branco!

Caderno de Poesias/Biografias


Vovó Rose:
Nome: Roselene Botelho Junqueira Ferreira
Idade: 64 anos
Cidade que nasceu: Pouso Alegre
Momento difícil: Coma no Hospital

TEXTO:

Em 2005, Minha mãe estava indo me buscar junto com minha avó na escola em que eu estudava, Ser Feliz, e minha vó disse a ela que estava passando muito mau, então minha mãe pegou o celular e ligou para o cardiologista dela, quando ela (minha vó) falou com ele, ele disse que só estava atendendo pacientes particulares, que convenio não, ai, o meu tio a levou para o Hospital Madre Tereza, só que ela não saiu ela foi logo internada, eles achavam que era um problema cardíaco, mas na verdade ela tava tendo uma embolia pulmonar, e depois transformou em um infarto pulmonar, e com isso ela ficou 2 meses e meio na UTI, em coma induzido, respirando por traqueostomia, eles fizeram uma incisão no pescoço, e por ali ela respirava, e os médicos não tinham mais esperança que ela fosse sobreviver, e ela ficou muito demasiada, enxada, ela parecia que era o dobro do que é normalmente, então quando eles não acreditavam muito eles deixaram que a família fosse vê-la todos os dias, e a gente ia, todo dia, e ai, quando ela tava começando a melhorar ela quase morreu de novo, então minha mãe falou que ela precisava do atendimento psiquiátrico, ele foi, medicou-a, e a partir daquele momento ela foi melhorando, até que ela conseguiu sair da UTI, e conseguiu respirar por ela mesma, e ficou mais um tempinho no hospital, e depois de algum tempo de recuperação aqui em casa, até que ela voltou ao normal.


                                  Nome: Terezinha de Jesus Serrano
Idade: 78 Anos (Quando morreu)
Cidade que Nasceu: Niterói (RJ)
Momento difícil: Câncer

TEXTO:

Tudo começou com o medo que minha vó tinha de ir ao médico, Teve um dia em que ela percebeu um pequeno caroço em seu seio direito, porém não contou nada para ninguém por esse medo! 10 anos depois, quando não tava dando mais para esconder, e quando começou a doer bastante, ela resolveu contar para a família. Após isso a família começou a procurar ajuda médica, depois remédios, e mais tarde a quimioterapia! Quando melhorou um pouco o médico fez uma cirurgia da retirada da mama direita. Após tirar o tumor, passou as dores por uns 8 meses. Só que o médico já sabia que no futuro iria dar metástase, e foi o que aconteceu, o tumor acabou indo para o pulmão. Ela voltou para o hospital, nada adiantava, chegou até a tomar Morfina, mas nada adiantava, até que veio a falecer nestes ano, em Agosto!


Nome: Gabriel Campos
Idade: 12 anos
Cidade que nasceu: Belo Horizonte/MG
Momento difícil: Olho de vidro

TEXTO:
Quando ele tinha 5 anos a mãe dele, que é enfermeira, tirou uma foto dele, e ao revelá-la , notou que a pupila do olho esquerdo aparecia esbranquiçada. Então ela o levou para um Oftalmologista, que com os exames descobriu que ele tinha um tumor maligno no olho. Então ela pesquisou o melhor cirurgião do Brasil, que estava em São Paulo (SP), levou-o até lá onde foi operado, e infelizmente precisou tirar todo o globo ocular, depois de meses de recuperação eles voltaram a São Paulo, onde foi colocada uma prótese de vidro muito parecida com o olho humano. Ai ele precisou fazer tratamento psicológico para conseguir superar a perda do olho, e conseguiu. E até hoje quando vou visitá-lo, sinto que seu olho de vidro tenta enxergar!